Nada tão
nítido como o chão
que vem
de dentro
ou este
verde-tenro
que
começo a respirar.
Regressa
o silêncio branco
em
sílabas de vento brando
sobre o
perfume das frésias
e do alecrim.
Regressam
os rostos, regressam as vozes
a serem
raízes
da
árvore antiga que atravessa a vida
que toca
a primeira seiva do jardim.
A tarde
adormece ao fundo do olhar
vestida
de um tempo quieto
enquanto
horas de terra lenta se espalham pelo azul que cai
macio e
longo
num
lugar p'ra lá de mim.
BL
08.03.15
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