Espero-te
no limite
da
brevidade. Porque “em breve”
é
um espaço vasto
vago
e os olhos
resvalam
para o tempo húmido
que
se projeta da raiz das nuvens.
Breve
foi a vertigem que atravessou
o
mistério da luz.
Saboreei
a profundidade do vento
a
cadência da manhã por dentro das árvores
[
os frutos ainda por amadurar ]
Tombaram
as folhas
arrastadas
pelas águas que correram
ao
invés. Esboços de todas as ilusões.
Traços
rasurados na penumbra
da
pedra. A deslizar rente à parede
em
branco
à
procura de uma porta
que
a viesse buscar.
BL
07.10.14
Breve é a vertigem da imaginação para ver a porta na tua parede em branco...
ResponderEliminarUm belíssimo poema, Brígida.
Um beijo.
Lindo poema.
ResponderEliminarVou voltar.