que os dias se cruzam
espartilhados
como a
sede da gaivota onde ironicamente
agoniza
o verão.
São
longas as horas e o silêncio alonga-se
nas ruas
que dormem
na
inocência de sílabas proibidas.
Sei de
um equilíbrio impreciso
ou da
sombra errante que me amarra as memórias
à voz
que me rodeia o nome.
Tão
breve como a lucidez da folha
tecida
na sede das mãos
cresce
nos meus olhos
um
abrigo de água
estranhamente
doce.
BL
A linha que une a sombra errante - Memórias!
ResponderEliminarAmarrar as memórias à vida e deixar que os sonhos saciem a sede das mãos...
ResponderEliminarUm belíssimo poema,
Beijo.
Belíssima sede
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