Dói-me
a tarde
nos teus
olhos.
A
desenharem setembro
a
apagarem agosto
quase
deserto
[ quase
memória ]
E o teu
sorriso
trémuloa contornar as sílabas
mal traçadas
[ ou do
tempo a mágoa ]
Caem
silêncios sobre a água
voo
breve das palavras.
Sinais
do sol
[ ou
recomeço ]
Caem
silêncios dos teus olhos.
Linguagem
indecifrável
de um
muro por onde corres
corres
ilusoriamente
só.
BL
"Dói-me a tarde
ResponderEliminarnos teus olhos.
A desenharem setembro
a apagarem agosto
quase deserto
[quase memória.]"
O começo de um poema excelente, com uma estética e sensibilidade a confirmarem que todo o poema é feito por uma excelente poeta. Parabéns, Brígida.
Um beijo
Na verdade
ResponderEliminarbjs meus