Divido-me entre ruas de esquecimento e portas
entreabertas ao voo peregrino
de aves tardias. Entre o nada e o nada.
Existe ainda dentro de mim
a verde geografia da palavra
a iludir o pousio das horas?
Ainda existe?
Poderia ser hoje o dia em que o tempo
se suspendesse na memória generosa
de um campo de trigo.
Preciso de um fio de letras, para decifrar o silêncio
de raízes soltas. Talvez a última tentativa
para a redefinição da luz.
BL
ResponderEliminar[imenso o tempo,
o traço que vai
da palavra ao rascunho do silêncio]
um abraço,
Lb
hoje é o dia em que o tempo se suspende, não na memória, mas na ondulação da cor de um campo de trigo infantil a entrar pela idade do corpo adentro, no grito ou no assombro do silêncio, no escuro ou na redefinição da luz, mas sem ontem e sem amanhã, apenas ir e vivê-lo hoje por inteiro.
ResponderEliminarabraços
Fragmentos de luz em busca de uma nova linha de partida.
ResponderEliminarUm beijo
Talvez o silêncio seja a melodia da luz,um espaço atemporal
ResponderEliminarinscrito do nada,onde o todo-luz permanece na sua redefinição...
A tua poesia,sim,preenche o todo de beleza irradiante!!
Adoro sempre ler-te,Brígida.
Beijo.
Tudo se procura
ResponderEliminaraté a luz
que projecta a sombra
Na lembrança das memórias
ResponderEliminarE naquelas que são escondidas
O sentimento
“Podia ser hoje “ ganhar asas…
Ler-te é um prazer enorme.
Gostei imenso!
(não precisas agradecer, se te comento é porque te leio.
E se te leio, é porque gosto)
Beijinhos