Falaste-me do cansaço da pedra
das escadas de neblina
da árvore a secar.
Preciso lembrar-te
a sede da pele
a sabedoria dos pássaros.
Não rasgues os alinhavos
da memória
não apagues os diálogos
do tempo.
Há de um voo pousar no poema
e acertar a lucidez do azul
sobre a cegueira do silêncio.
BL
10.01.25
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