longe
gemido
de sombra entranhada
nas
mãos
e o
silêncio a cair dos teus olhos
pequeninos
do medo cercado de fogo
ilha
onde morrem nomes ao acaso
desvario
e espanto feitos de naufrágios.
As
ervas crescem enlouquecidas
sobreviventes
no
interior do vento ou no perfil
da
tempestade
esperam
a metamorfose do azul.
Deixo-me
tocar pela incerteza das palavras
no
isolamento devastador da noite.
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