Multiplicamos as vozes
num jogo de sombras a
desdizerem
a solidão dos dias.
Acumulamos enganos
e
silêncios instalados
damos
a volta à saudade
como
se mergulhássemos a vida inteira
no
olhar do entardecer.
Vivemos
num casulo de pequenos
nadas
os
ombros a tocarem o chão
enquanto
dobramos a dor para dentro da pele.
E
enquanto o lápis nos guia os passos
entre
ruídos noturnos
há
um ponto que nos chama
à procura de um lugar.
BL
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