Movias o tempo enquanto
desenhavas sombras na
parede.
_ a estrada _ dizias
e viravas o rosto para a
luz em que seguiam
os caminhos em
chamamento.
Lá ao fundo havia
pássaros que te bebiam a alma
mas tu levavas nos olhos
o cintilar de um estio
na senda das certezas.
E eu prosseguia
lentamente
[ os ombros carregados de
ruídos ]
sob os telhados de ontem
e amanhã
sem entender os lugares
onde os teus silêncios
adormeciam
nem a cidade que
verdadeiramente te habitava.
BL
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