Para te
explicares as palavras inquietas
voltas a
olhar o horizonte
e a
viver o silêncio que o outono descobre.
Do tempo
verás nascer
lentamente
o infinito
e é
provável que te abeires de um refúgio
onde a
lágrima atravesse a inocência
da
primeira luz da manhã
e se
deixe morrer sem nome.
BL
25.09.15