Conseguir
ainda vislumbrar nas margens
invisíveis
pontos de luz. Percetíveis
no lado
do silêncio. Ou presos
a um
longínquo horizonte em fuga,
poente
transitório a afundar-se na memória.
Agora
que a água jorra das fontes
e que há girassóis a florirem em janeiro,
revivo
praias sem fim,
a
insistir num azul intemporal perto do rosto.
Longos
anos feitos de sépia e palavras antigas
estremecem,
de súbito,
à
espera do tempo em que a palavra recomeça.
BL
14.07.15
"insistir num azul intemporal perto do rosto" e vislumbrar a luz e consentir o silêncio...
ResponderEliminarAs palavras só podem estremecer.
Belo, muito belo.
Beijo.
A vida só tem graça se for apreciada com todas as suas cores, em todos tons e nuances.A vida é um grande presente.
ResponderEliminarUma ótima semana!
Beijos
Ao passar pela net afim de encontrar novos amigos e divulgar o meu blog, me deparei com o seu que muito admiro e lhe dou os parabéns, pois é daqueles blogs que gostaria que fizesse parte de meus amigos virtuais.
ResponderEliminarPois se desejar visite o Peregrino E Servo. Leia alguma coisa e se gostar siga, Saiba porém que sempre vou retribuir seguindo também o seu blog.
Minhas cordiais saudações, e um obrigado.
António Batalha.
á espera do tempo
ResponderEliminarBelíssimo