E hoje
há um perfil aberto
ao vento
contraditório
de
novembro. As partidas
fundem-se
no meu corpo
como
árvores despidas a transitarem
entre o
sangue e as memórias.
E
doem-me os olhos
afogados
em sílabas vazias.
E esta
chuva miudinha
a
agudizar o silêncio
preso à
líquida brevidade das palavras
que
passam por mim num ilusório gesto de água.
BL
"E hoje há um perfil aberto ao vento contraditório de novembro."
Um verso soberbo num poema profundo
Lá estaremos
ResponderEliminarà partida e à chegada
até aos belos relâmpagos
Também me doem os olhos quando afogados em sílabas vazias... Mais um excelente poema.
ResponderEliminarUm beijo.
Imagético, como espelho de água.
ResponderEliminarUm beijo