Entrar
por dentro da árvore
e com
mãos firmes
cobrir
os dias de folhas verdes.
Escavar
no tronco um lamento
um
refúgio de atalhos
e de
esquecimento.
Ah, o
esquecimento!
Barcos
de silêncio a levarem
a
pulsação dos caminhos largos.
As águas
mornas
de onde
renascesse rocha.
Até as
palavras rolarem
e me
entregarem à lonjura antiquíssima do tempo.
BL
Presos a um sopro de vento
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