Hoje, quero entender o ondular das tuas palavras,
sussurros impalpáveis da noite,
longa e indistinta,
em que abrigas o cântico da tua solidão.
Permaneço aqui, porque procuro
o entendimento,
por dentro do olhar do que não dizemos
e atravesso os limites da espessa cicatriz,
a projetar no verso o equilíbrio da luz.
Hoje, quero entender na crispação do teu rosto
os traços imprecisos da tua esmaecida liberdade,
a enganar a lágrima que te rasga na pele
as raízes da alma.
Hoje, vou ficando. Dissolvendo o tempo
em sílabas de lucidez,
de onde todos os meus passos regressam.
BL
Hoje
ResponderEliminarsó hoje?
No sono das horas
ResponderEliminarFeito de silêncios
Os olhares se encontram
Em busca profunda
De mistérios reconhecidos...
Bela,bela a tua poesia sempre!!
Beijinhos,Brígida.
O entendimento onde as horas são abraçadas
ResponderEliminarPor interrogações que chamam
Talvez, decifrar o” vento”….
Sempre imensa, tua poesia.
Beijinho
Difícil seria encontrar uma imagem que melhor se adequasse a tão belas palavras.
ResponderEliminarUm abraço
Parabéns. Está de facto muito bom...
ResponderEliminarBeijinho amigo