E os dias a vaguearem
pelas ruas
desertas de um labirinto
onírico em constantes
mutações de sombra e
luz
onde a esperança se
levanta entre o sobressalto
da penumbra.
Dizem-me vozes sensatas
que é preciso
que os dias sorriam
e as ruas sejam
iluminadas
e que é preciso amar os
mil sussurros
mansos que compõem o
silêncio.
Um dia saberei talvez sonhar as asas
das gaivotas
ou o diálogo dos poentes
de fogo.
Hei-de saber atravessar a
luz
onde o teu nome repousa.
B.
11.12.18