A memória
ergue-se em muros quebrados
onde o musgo escreve nomes esquecidos.
Vozes antigas repousam em pedras que guardam
o peso de passos invisíveis.
Como se o gesto tivesse parado
a meio do tempo.
Entre as fendas
cresce um silêncio denso
feito de pó
e de sombra.
Um silêncio que respira
como se fosse vivo.
Há um espelho partido
reflexos perdidos
onde o passado insiste em permanecer.
BL
12.11.25
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